O ato de misturar especiarias e frutas em vinho remonta aos antigos gregos, do século  IV, que além de serem seus inventores, também faziam isto para prevenir o desperdício de vinho prestes a vencer, e para se aproveitar as propriedades medicinais das ervas. Os gregos chamavam esse vinho com especiarias e frutas de "hippocras", em homenagem a Hipócrates, considerado por alguns o pai da medicina. Quando ele chegou a Roma os romanos por sua vez desenvolveram uma bebida similar à dos gregos, tendo como autor o romano Marcus Gavius Apicius, que no seu compêndio da culinária romana conhecido como Apicius Culinaris, descreve uma receita romana conhecida como conditum paradoxum, que consistia de vinho quente com especiarias, frutas e mel, hoje esta bebida atravessou os continentes chegando as Américas, e aqui no Brasil chegou por volta de  1870, e ficou como uma bebida tradicional das festas juninas